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Bem Vindo!

Bem Vindo!

Este blog foi criado com o intuito de postar notícias relacionadas a Sistemas de Informação, como requisito da matéria Sistema de Informação, que é lecionada pela professora Elaine Ribeiro aos alunos que estão cursando o 5° Perído no primeiro semestre de 2001, na Faculdade Pitagoras.

Alunos responsáveis pelo blog: Alexandre Santos Barros, Letícia Pereira Ramos e Seara Eliza Soares Saback.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A perspectiva sociotécnica


A perspectiva sociotécnica utilizada noMMcompreende o processo de transformação de padrões de ação social para o formato de informação técnica, a qual entra novamente no espaço social, modificando-o. A primeira etapa desse processo exige uma descontextualização do padrão de ação social estabelecido, para o qual só assim se pode construir uma versão formal,por exemplo, na forma de um artefato tecnológico software, ou sistema computacional. Esse artefato será então introduzido no contexto social num processo de recontextualização, modificando-o como resultado do próprio uso da tecnologia produzida.
Examinado de forma detalhada esse processo, podem-se distinguir nele três etapas: i)formalização; ii) algoritmização; iii) utilização (ou apropriação). A formalização tem como pré-requisito a descontextualização de um padrão de ação social e vem acompanhada de um processo de destruição: a descrição de ações por meio de operações (Siefkes apud [4]). Enquantouma ação se desenvolve em uma situação e contexto social específicos, uma operação descreve uma maneira de agir que se repete e se tornou rotineira. Essa descrição se baseia no ponto de vista do sujeito que a realiza (o observador), o qual está sempre associado a uma intenção social. No entanto, com a formalização de uma ação em uma operação — de modo que esta venha a ser posteriormente transformada em artefato tecnológico —, o objetivo e contexto sociais originais da ação tornam-se invisíveis na estrutura formal resultante, embora esta os carregue em si de certa forma.
À formalização sucede a algoritmização, processo no qual ações são traduzidas em um procedimento computacional, que será finalmente implementado por um programa. Esse programa resultante representa, assim, a tentativa de realização daqueles objetivos e intenções sociais que estruturaram a observação inicial, e se assenta, portanto, sobre um fundamento social. Socialmente fundamentados são, sobretudo, as motivações centrais de automatização e racionalização, as quais influenciam a determinação dos padrões de ação que serão selecionados para serem formalizados. Exemplos notáveis de motivações constituem aquelas oriundas de contextos de produção e trabalho, mas também as motivações provenientes das relações formalmente regulamentadas da vida pessoal.

Henrique Cukierman, editor.
Engenharia de Software (WOSES 2006)
Arno Rolf.
GesellschaftMIKROPOLIS 2010 – Menschen, Computer, Internet in der globalen. Metropolis-Verlag, Marburgo, Alemanha, 2008.Anais do II Workshop Um Olhar Sociotécnico sobre a, Rio de Janeiro, 2006. PESC/COPPE/UFRJ.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A EMPRESA COMO UM SISTEMA


TEORIA GERAL DE SISTEMAS
 
Como todo o sistema, a empresa, deve ser vista
 como um organismo vivo, ou seja, como um
Sistema aberto.
Sistema aberto - é aquele que permanece em
constante relação com o ambiente externo;
Sistema fechado - não mantém relação com o
ambiente externo. Ex. máquina.
Os sistemas  são formados por subsistemas
Subsistema - é o conjunto de partes
 interdependentes que se relacionam entre si,
compondo o sistema maior.
        Exemplos:
        O corpo humano
        O sistema de transporte
        A empresa 
Cada departamento é um sistema, ou um subsistema da organização. Todos têm entrada, processo, controle e saída,  e ainda recebem influências do ambiente interno (outros departamentos) e externo.

FONTE: WWW.WIKPÉDIA.COM.BR
WWW.GOOGLE.COM


Aspectos sociotécnicos e a computação como disciplina

Apesar de enraizar-se em conhecimentos acumulados durante uma trajetória longa na
história da ciência, a ciência da computação surge como disciplina científica e acadêmica
apenas na segunda metade do século vinte. Seu surgimento nos anos sessenta nos Estados
Unidos da América e em países europeus está ligado à necessidade de prover qualificação
especializada em processamento de dados para pessoas que deveriam lidar com um novo
artefato tecnológico: os computadores. Os primeiros cursos relacionados aos computadores
foram desenvolvidos por volta de 1960 nos EUA, e subdividiam-se em três linhas:
engineering
computer(engenharia de computadores), computer science (ciência de computadores1) einformation science (ciência da informação).
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Sistemas de Informação - SAD


Começamos explicando sobre o SIG - Sistemas de Informação Gerencial, hoje falaremos do Sistema de Apoio a Decisão – SAD.
Os Sistemas de Apoio à Decisão ajudam os gerentes do nível tático e estratégico de uma organização em decisões semi-estruturadas, ou seja, decisões com um nível maior de subjetividade quando comparado a um problema estruturado.
O SAD fornece subsídios para a escolha de uma boa alternativa com base na geração de diversos cenários de informações, utilizam a regra “e se” para a geração de dados e informações de simulações e cenários:
• Determinação do local mais adequado de um PDV ou unidade departamental;
• Valor final da rentabilidade de vendas ou da opção de não vender determinado produto.
            Permite a coordenação e integração de dados e de partes diversas, visando objetivos comuns, fornecendo informações que permitam melhores decisões empresariais.
            O processo de tomada de decisão se desenrola, portanto, através da interação constante do usuário com um ambiente de apoio à decisão especialmente criado para dar subsídio às decisões a serem tomadas.
 Um SAD é geralmente composto por:
·         Banco de dados e seu sistema gerenciador: deve ser independente, pois irá lidar com informações estruturadas, semi-estruturadas e não estruturadas, e possuir um software Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD);
·         Banco de modelos e seu sistema gerenciador: constituído por um modelo de gestão capaz realizar cenários de simulações, cálculos, insights, resolução de problemas matemáticos.
·         Os modelos podem ser mutáveis ou permanentes, tais como algoritmos, fórmulas predefinidas, planilhas, análises estatísticas, entre outros.
·         Software gerenciador de interface: geram as informações por meio do modelo de dados e dos recursos do banco de dados para a tomada de decisão.
As principais características dos SAD são:
Possibilidade de desenvolvimento rápido, com a participação ativa do usuário em todo o processo.
·         Facilidade para incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, novos aplicativos e novas informações.
·         Flexibilidade na busca e manipulação das informações.
·         Individualização e orientação para a pessoa que toma as decisões, com flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal de tomada de decisão do usuário.
·         Real pertinência ao processo de tomada de decisão, ajudando o usuário a decidir através de subsídios relevantes.
·         Usabilidade, ou seja, facilidade para que o usuário o entenda, use e modifique de forma interativa.
Os benefícios da utilização de SAD devem ser disseminados na organização através de cursos, palestras, etc.



Sistemas de Informação - SIG


Para cada nível organizacional existe um tipo específico de sistema de informação. Se tratando de nível tático, temos dois tipos de SI: Sistemas de informação gerencial (SIG) e Sistemas de apoio à decisão (SAD).
Neste post falaremos do SIG, um processo de transformação de dados em informações. Estas informações é que serão usadas pelos executivos, há uma grande interligação do sistema de informações gerenciais com o processo decisório. É necessário um sistema de informações eficiente para um processo adequado de decisões, a forma de apresentação da informação pode afetar sua utilização. A informática é uma inovação tecnológica que permite o armazenamento e tratamento da informação.  As empresas têm tratado a informação como um recurso vital. Ela afeta e influencia a produtividade, a lucratividade e as decisões estratégicas das empresas. Para o processamento da informação, são necessários recursos tecnológicos e humanos, novas formas de coordenação e controle.


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SIE - Sistemas de Informação Executiva


Sistemas de Informação Executiva (SIE) é um acrônimo do termo (SIE), que criado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) na década de 1970. Foi conhecido como adesão de componente de grandes empresas mundiais.
 São sistemas que combinam muitas características dos sistemas de informação gerencial e dos sistemas de apoio à decisão e foram desenvolvidos com objetivo de atender às necessidades de informações estratégicas da alta administração. Neste sistema, a informação é apresentada segundo as preferências dos executivos, onde enfatiza o uso de uma interface gráfica com o usuário e exibições gráficas, que possam ser personalizadas de acordo com as preferências de informação dos executivos que o utilizam. A ênfase do sistema como um todo é a interface fácil de usar e a integração com uma variedade de fontes de dados.
Um número crescente de organizações investe no desenvolvimento de Sistemas de Informação Executiva, que auxilia os executivos de alto nível a fazerem análises, comparações, destacar tendências importantes para que possam monitorar o desempenho da empresa, identificando oportunidades e problemas.
 Antes desses sistemas se tornarem disponíveis, os tomadores de decisões baseavam-se em planilhas diferentes e relatórios que atrasavam o processo decisório. Agora, grandes quantidades de informações pertinentes podem ser acessadas em segundos por esses sistemas informáticos concebidos para serem utilizados diretamente pelos gerentes executivos, sem necessidade de qualquer intermediário. Seu objetivo principal é fornecer acesso rápido e fácil às informações de uma variedade de fontes internas e externas.
As vantagens de um SIE são bastante visíveis. A maioria desses sistemas são fáceis de usar, fornecem um resumo de informações oportunas, pode filtrar e analisar dados significativos de forma eficaz, entre várias outras. Porém, as limitações desses sistemas devem também ser levadas em conta. Uma outra questão é quantificar o retorno sobre o investimento desses sistemas (geralmente muito caros), e assim justificar o custo para implementá-los.
Desvantagens ocorrem quando as funções são limitadas e podem não necessariamente gerar cálculos complexos, e serem justificadas por implementação. A gerência não poderá saber qual o volume de dados que estará sendo gerado, e o sistema ficara demasiadamente lento.
O Sistema de Informação Executiva é composto de hardware, software e rede de telecomunicações. O hardware pode ser qualquer computador capaz de processar em alta velocidade, uma vez que este é um sistema muito grande e lida com grande volume de dados. O componente de software literalmente controla o fluxo e a lógica do sistema como um todo. O software se encarrega de todos os algoritmos que se traduzem em regras de negócio e modelos de dados em representações digitais. A rede de telecomunicações cuida dos cabos e outros meios que serão utilizados na transmissão dos dados. Ela também cuida do tráfego dentro da rede que administra o sistema de comunicação com redes externas.
Para que as organizações continuem competitivas, as informações são necessárias para apoiar decisões e, através dos Sistemas de Informação Executiva, grandes quantidades de informação são apresentadas aos executivos de forma compacta e manejável.


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O que é ERP?

ERP (Enterprise Resource Planning) é o software de gestão empresarial que integra e controla todas as operações da empresa, facilitando e unificando o fluxo de informações entre os diversos departamentos da companhia.
Um sistema ERP completo abrange desde a compra de materiais, passando por todo processo produtivo, venda, faturamento, controle de estoque, logística, suply chain, financeiro, tributação, até relatórios gerenciais extraídos em tempo real para apoio à tomada de decisão.
Recentemente foram agregados aos ERPs os módulos CRM, marketing, RH, e-commerce e BI. Com a integração de informações, é possível diagnosticar a eficiência de cada área e identificar quais processos podem ser otimizados.
Como em um ERP as informações trafegam em tempo real, diferentes setores da empresa podem consultar informações antecipadamente e planejar em conjunto a execução de eventos futuros. Tudo em muito menos tempo do que seria possível sem o ERP.


Fontes de informaçoes para este post:
http://www.cbsconsulting.com.br/erp.htm
http://www.profissionaisdetecnologia.com.br/blog/?p=131

História do sistema ERP


Os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning), neles foram agregados a diversas funções como: a programação mestre da produção, cálculo grosseiro de necessidades de capacidade, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e mais recentemente Sales & Operations Planning.
Dessa forma, os sistemas MRP deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou, então, a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning – Planejamento de Recursos de Manufatura).
Com o objetivo de ampliar a abrangência dos produtos vendidos, os fornecedores de sistemas desenvolveram mais módulos, integrados aos módulos de manufatura, mas com escopo que ultrapassa os limites da manufatura. Como exemplo, foram criados os módulos de Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre outros. Esses novos sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o empreendimento, são denominados sistemas ERP.



Fontes de informaçoes para este post:
http://www.cbsconsulting.com.br/erp.htm
http://www.profissionaisdetecnologia.com.br/blog/?p=131

Objetivos de um ERP

O Objetivo de um Sistema ERP é centralizar as informações e gerir o seu fluxo durante todo processo de desenvolvimento da atividade empresarial, integrando os setores da organização e possibilitando aos gestores acesso ágil, eficiente e confiável às informações gerenciais, dando suporte à tomada de decisões em todos os níveis do negócio.
Construídos sobre um banco de dados centralizado, os sistemas ERP consolidam todas as operações de uma empresa em um único sistema, que pode residir em um servidor centralizado, ser distribuído em unidades de hardware autônomas em rede local ou ser hospedado remotamente via web.
Os sistemas ERP abrangem cada passo da operação, desde as compras, provisões, planejamento, manufatura, formação de preços, contas a pagar e receber, processos contábeis, controle de estoque, administração de contratos, venda de serviços e todos os níveis de comércio varejista ou atacado, passando pela gestão eficaz dos relacionamentos com clientes e fornecedores, pós-venda, análise de resultados e muitos outros fatores personalizados, altamente adaptáveis a qualquer empresa, em qualquer ramo de negócios.
O uso de um Sistema ERP em uma empresa dá a seus gestores o controle total sobre a empresa, auxiliando na tomada de decisões e fornecendo todas as informações vitais de maneira acessível e clara.

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Implementação do ERP


Em uma empresa é necessário analisar as necessidades e expectativas individuais a fim de prover um sistema ideal para determinada companhia, a implantação de um ERP é tida por vários autores como uma etapa crítica e demorada, pois é um sistema abrangente, complexo e que deve refletir a realidade da empresa.
Pela complexidade e modificações no funcionamento e na estrutura da empresa decorrentes do ERP, ele não deve ser encarado como um projeto de implantação de sistema de informação, mas como um projeto de mudança organizacional. Por esse motivo, a decisão de implantação de um sistema ERP só deve ser tomada após uma análise detalhada dos processos da empresa e das funcionalidades desses sistemas. Além disso, é muito importante que as empresas considerem, desde o início da implantação, os impactos que a redefinição dos processos e a introdução do sistema terão na estrutura, cultura e estratégia da organização.
A primeira fase, Conceive (planejamento), constitui-se da concepção da etapa de implementação. Foi feito o levantamento dos processos das áreas que usariam o sistema SAP (esse procedimento é conhecido como “AS-IS”)ou outro dependendo da empresa, buscando uma visão de alto nível dos processos de negócio. Após esse levantamento, elaborou-se um desenho do modelo de processos futuros (“TO-BE”), que viria a direcionar a configuração do novo sistema. Além disso, foram executados nessa fase, o levantamento de GAPs (desvio existente entre a demanda do negócio e a oferta da tecnologia) e as necessidades de interface, isto é, programas que permitem a interconexão automática entre sistemas.
Design & build (construção), é a fase de construção do novo sistema. Para isso, é executado a parametrização do sistema e especificação dos programas de carga do banco de dados (migração dos dados do antigo sistema para o novo) e de interface com outros sistemas.
Por último, tem-se o develop (desenvolvimento), fase final da etapa de desenvolvimento, onde há preocupação com o treinamento de usuários e gestores e é colocada à disposição suporte e auxílio. Nesse caso, foram feitos os testes do sistema, a preparação da documentação e o treinamento dos usuários finais.
Instalar o ERP não é um processo fácil para as companhias que o fizeram. Os vendedores de ERP dizem que o tempo de implantação, em média, é de três ou seis meses. As implementações que foram feitas em um curto tempo, todas foram realizadas em pequenas empresas, ou foram limitadas a pequenas áreas da empresa, ou apenas usaram as partes financeiras do programa (onde ele passa a ser apenas um caro sistema de contabilidade). Para fazer o ERP certo, a forma como você faz negócio terá que mudar, bem como a forma como as pessoas trabalham. O importante é não foca-se no tempo que levará a sua implantação, já que transformações reais com o ERP normalmente levam entre um e três anos em média, mas sim entender porque você precisa dele e como você pode utilizá-lo para aumentar seus negócios.





Fontes de informaçoes para este post:

O conceito ERP

Enterprise Resource Planning (ERP), é um sistema integrado, utilizado para fazer o planejamento de recursos da empresa, ou seja, ele integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. Possibilitando assim uma automação e armazenamento de todas as informações de negócios.
Os ERP é constituído de diversos módulos, que suportam todas as áreas de uma empresa. Por se tratar de sistema genérico, independe do fato de a empresa que vai adotá-lo ser de manufatura ou prestadora de serviços. A abrangência do sistema é limitada pela empresa, podendo estar ligada a vários motivos, como: custo de implantação dos módulos, possibilidade de integração de sistemas menores ao ERP, entre outros.
Podemos citar como vantagens do uso do ERP: eliminar o uso de interfaces manuais, reduz custos, otimiza o fluxo da informação e a confiabilidade da mesma dentro da organização (eficiência), otimiza o processo de tomada de decisão, elimina a redundância de atividades, reduz os tempos de resposta, reduz as incertezas.
Este sistema também possui pontos fracos que devem receber uma certa atenção, a utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada, altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício, dependência do fornecedor do pacote, adoção de best practices(melhores praticas) aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento, torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (online), ocasionando maior trabalho; Excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.

Características dos sistemas ERP 
 
  • Funcionalidade: diz respeito as suas funções embutidas, suas características e suas diferentes possibilidades de uso.
  • Módulos: são os menores conjuntos de funções que podem ser adquiridos e implementados, separadamente.
  • Parametrização: significa o processo de adequação da funcionalidade de um sistema ERP a uma determinada empresa através da definição dos valores de parâmetros já disponibilizados no próprio sistema.
  • Configuração: é representada pelo conjunto total de parâmetros do sistema após a sua definição, englobando o conjunto das opções de funcionamento das diferentes funções de um sistema ERP.
  • Customização: correspondem à modificação de um sistema ERP para adequá-lo as situações empresariais especificas.
  • Localização: corresponde à adaptação do sistema desenvolvido em determinado país para utilização em outro, a fim de adequá-lo às leis e procedimentos comerciais locais, como leis, moeda, idioma.
  • Atualização de versões(upgrade): compreende o processo por meio do qual o fornecedor do software disponibiliza aumentos de funcionalidade do sistema, correção de bugs, e otimização do sistema.


Fontes de informações para este post:
http://www.cbsconsulting.com.br/erp.htm http://www.profissionaisdetecnologia.com.br/blog/?p=131
TAURION, C. Oportunidades e riscos na escolha de uma solução ERP. Artigo publicado pela gestão empresarial, edição n. 1, nov/98-jan/99. Disponível em: www.uol.com.br/computerworld/computerworld/280/gcapa3.htm . Acesso em: 04 nov. 2009

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Projeto de Implantação


Implantação
            As atividades normalmente executadas nesta fase são as seguintes:
Manual do Usuário
            Montar o Manual do Usuário conforme modelo do documento, de tal forma que, o usuário por mais leigo que seja, terá um guia que o induzirá a produzir e a operar efetivamente o software.
Controle da Qualidade Funcional do Software
            Neste estágio de desenvolvimento deverá ser planejada e realizada uma revisão para a avaliação da estrutura e conteúdo do Manual do Usuário, observando a adequada descrição das atividades para a eficaz operação do software.           Paralelamente, com base nas especificações, avaliar os atributos funcionais do software que deverão satisfazer as expectativas do usuário.
Instalação
            Desenvolver programa/rotina para a instalação do software. A rotina em questão deverá, entre outras coisas, preocupar-se com: Criação de Diretórios, inicialização de arquivos, carga dos programas objetos, etc.
2.5.4 Treinamento
            Capacitar o usuário para o uso/operação do Software com confiabilidade e segurança.
2.5.5 Conversão de Arquivos
            Converter os arquivos atuais, se necessário, para a nova estrutura projetada.
2.5.6 Controle de Qualidade da Fase
            Deverá se preparado e realizado, em conjunto com o usuário os procedimentos para execução do teste de validação do Software.
2.5.7 Encerramento do Desenvolvimento
            Por ocasião da conclusão desta fase deverá ser providenciado(Vide Anexo I) o Termo de Encerramento do Desenvolvimento do Software, com a devida aceitação pelo usuário.

Desenvolvimento Projeto Físico e Lógico


Projeto Lógico
            As atividades executadas nesta fase são as seguintes:

Modelagem de Dados

Modelo Lógico Normalizado
            A partir do diagrama de Entidades-Relacionamento e da lista de Entidades, aplicar as técnicas de normalização, objetivando tornar o modelo de dados sem redundâncias lógicas.
            Dentre as entidades identificadas, assinalar aquelas já implementadas em meios computacionais, por outros processos.

Descrição de Entidades e seus Atributos
            Devem ser descritas no Dicionário de Dados todas as entidades identificadas, seus atributos, e volumes dos mesmos.

Modelagem de Processos

Diagrama de Fluxo de Dados
            A partir do DFD apresentado no Anteprojeto do software o qual além da visão macro, mostra um ou mais particionamentos, serão identificados em particionamentos sucessivos, os processos/funções e respectivos fluxos de dados do software. Isto é, desde a sua visão macro até os menores níveis de detalhe (primitivos funcionais), de forma gráfica, através do Diagrama de Fluxo de Dados.
Nota: Nesta fase, o depósitos de dados do DFD devem representar entidades normalizadas.

Descrição de Processos
            Os processos primitivos funcionais deverão ser descritos no Dicionário de Dados, procurando dar uma idéia exata das transformações efetuadas sobre os fluxos de dados de entrada para obtenção dos fluxos de dados de resultado.

Composição dos Fluxos de Dados
            Cadastrar os fluxos de dados no Dicionário de Dados de forma a evidenciar sua composição.

Definição de Entradas/Saídas
            Identificar para os formulários de entrada, relatórios, telas e outros meios, seus objetivos, seu conteúdo, seu volume, etc...

Controle de Segurança
            Identificar os controles (manuais ou automatizados) do analista(empresa) e do cliente, a serem executados e mantidos para operação normal do software. Inclusive procedimentos de reinicio para paradas anormais.

Controle de Qualidade da Fase
            Planejar e realizar a revisão para o Controle de Qualidade do produto da fase, levando-se em consideração os procedimentos e os critérios de revisão da análise estruturada do software.



Projeto Físico
            As atividades executadas nesta fase são as seguintes:

Projeto Físico da Base de Dados
            Projetar a estrutura física da Base de Dados, organizando as entidades e seus atributos de modo a atender, eficazmente, os aspectos de desempenho, facilidades de uso, utilização do espaço no meio físico, integridade, potencial de crescimento, flexibilidade, privacidade e integração com outras bases de dados, observando as restrições do(s) Software(s) que será(ão) utilizado(s).

Projeto da Estrutura do Software

Diagrama
            A partir do Projeto Lógico, construir o Diagrama Estruturado do Software, o qual mostrará sua estrutura hierárquica em módulos, e as informações trocadas entre os mesmos.
Nota: Deverão ser representados no diagrama, além dos procedimentos lógicos, os módulos de controle e segurança necessários para o Software.

Definição de Programas
            Descrever cada programa em termos de:
• Objetivo
• Procedimentos Básicos(descrição dos módulos executados)

Projeto de Comunicação

Telas
            Com base no Diagrama Estruturado do Software, projetar o Diagrama Hierárquico e suas respectivas Telas.
Utilizando desenho ou uma ferramenta de software, caracterizar o formato dos campos fazendo uso das máscaras com a seguinte notação:
• A - Alfabético
• 9 - Numérico
• X - Alfanumérico
• Z - Número com supressão de zeros à esquerda

Obs.: Após a análise da configuração do hardware, avaliar o uso de telas “Help’s”, para orientação do usuário na operação do software.

Formulários
            Com base no especificado no Projeto Lógico, elaborar o desenho dos formulários de entrada. Caso o formulário de origem, atenda aos quesitos do projeto, o mesmo deverá ser utilizado e anexado à documentação.

Relatórios
            Com base no especificado no Projeto Lógico, elaborar o desenho dos relatórios, emitidos pelo software. Utilizando desenho ou ferramenta de software, caracterizar o formato dos campos fazendo uso de máscaras com a seguinte notação:
• A - Alfabético
• 9 - Numérico
• X - Alfanumérico
• Z - Número com supressão de zeros à esquerda


Controle de Qualidade da Fase
            Planejar e realizar a revisão prevista para o Controle da Qualidade do produto da fase, levando-se em consideração os procedimentos e os critérios de revisão do projeto estruturado do Software.



Fases no Desenvolvimento e Manutenção do Software



Síntese das Fases

Fase 0 - Anteprojeto
            Esta fase visa identificar o tipo de serviço de processamento de dados a ser executado (manutenção de um software existente ou a criação de um outro), os objetivos a serrem alcançados, recursos e prazos necessários para a execução do projeto.
            O Resultando é um documento denominado Anteprojeto, contendo o modelo lógico preliminar do software. A aprovação deste documento pelo usuário torna-se pré-requisito para a continuidade do trabalho.

Fase 1 - Projeto Lógico
            Nesta fase o objetivo é a especificação detalhada dos elementos do software a nível lógico. Além disso, deve tratar da especificação detalhada dos procedimentos externos ao computador, tais como:
• Captação das informações;
• Preparo e envio para processamento;
• Crítica e correções;
• Distribuição das saídas.

            O produto é um documento denominado Manual do Software - Parte I - Projeto Lógico, que deverá ser submetido ao usuário para análise e aprovação.

Fase 2 - Projeto Físico
            Tendo como base o Projeto Lógico, o objetivo nesta fase é o de detalhar os elementos do software a nível físico.
            O Produto é um documento denominado Manual do Software - Parte II - Projeto Físico, que conterá a especificação técnica completa do software, visando a sua implementação.

Fase 3 - Programação
            O objetivo desta fase é o desenvolvimento e simulação do software especificado no Projeto Físico.
            O resultado são os programas fontes, devidamente testados. Estes, por sua vez, devem ser entregues ao usuário via disquetes.

Fase 4 - Implantação
            Tem como objetivo o treinamento do usuário, a conversão/inicialização de arquivos e a implantação do software para produção.
            Nesta fase, é elaborado e entregue o Manual do Usuário, assim como o Termo de Encerramento do Desenvolvimento do Software, onde o analista ou empresa desenvolvedora declara que o software, uma vez implantado, está entregue e considerado, aceito: devendo o mesmo entrar no período de garantia.

Fase 5 - Operação
            Nesta fase são executadas as atividades de produção do software pelo usuário, com acompanhamento inicial da execução das rotinas, avaliação do desempenho, pequenos ajustes e análise de resultados.
            O produto é um relatório descritivo dos problemas encontrados pelo usuário e as soluções adotadas, e a documentação do software, como um todo, devidamente revisada.


AS ETAPAS DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA


Tudo começa com a percepção de que algo não está funcionando bem, ou então de que algo novo precisa ser instalado. Pode ser o processamento de um pedido que está demorado demais, levando à perda de clientes, ou a Internet que chegou, necessitando conectar-se a ela.
   O processo, planejado através de um PERT, requer cinco grandes etapas:
1.    Levantamento das necessidades
2.    Elaboração e testes do sistema
3.    Treinamento do usuário
4.    Implantação
Manutenção
5.

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS: UM NEGÓCIO ARRISCADO


Não há nada mais complexo, complicado e arriscado do que implantar um novo sistema de informação na empresa. O processo é análogo à substituição das turbinas de um avião, em pleno vôo: a troca dos sistemas, ou a introdução de um novo, é feita em paralelo com o funcionamento da empresa, que não pode parar para que as mudanças sejam efetuadas.
A complexidade decorre do envolvimento de pessoas, cargos, empregos, salários, jogos de poder etc.
De fato, pesquisas indicam que apenas 15% a 20% dos sistemas em implantação chegam até o final. O restante, causa grandes prejuizos para a empresa, e acabam sendo abandonados.